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link para a matéria: http://vejasp.abril.com.br/materia/roteiros-caminhada-atracoes-capital

Seis roteiros para fazer a pé
com setenta atrações no caminho

Aproveite o feriado para deixar o carro em casa e curtir a cidade sem gastar muito

Por: Ana Carolina Soares

30/04/2015 às 23:00

rotas a pé
Como curtir a cidade a pé sem gastar muito (Foto: Nik Neves)

Embora seja uma das metrópoles mais caras do mundo, São Paulo possui opções de lazer para quem não quer gastar sequer com a gasolina: os roteiros de caminhada. Eles podem ser divididos por temas e feitos por conta própria ou com a ajuda de agências especializadas. Segundo estimativa do Sindicato dos Guias de Turismo do Estado de São Paulo, houve um aumento de 20% nesse tipo de lazer no ano passado. “Os walking tours são comuns no exterior e aos poucos chegam por aqui”, diz Leticia Sabino, da Sampa Pé, uma das empresas da área.

+ Trinta coisas que só quem mora em Moema vai entender

Feriados como o deste 1º de maio tornam-se um excelente momento para aproveitar esse tipo de diversão, sem o tumulto do dia a dia da capital (confira ao longo da matéria os melhores roteiros). A SPTuris, empresa de turismo e eventos de São Paulo, investiu 767 000 reais desde 2014 em placas de sinalização para pedestres. “Ainda há barreiras, como o medo de assaltos e as péssimas condições das calçadas, mas vale a pena conhecer a capital como pedestre”, diz Andrea Nehr, criadora do site Guias de Turismo do Estado de São Paulo (Gtesp), uma associação independente do sindicato da categoria.

Essencial

Roteiro a pé - Essencial
(Foto: Nik Neves)

Mirantes em prédios históricos e ruas só para pedestres fazem do centro um passeio especial. Comece pelo Pátio do Colégio. Na sequência, vá ao Solar da Marquesa, à Praça da Sé e, então, ao Largo da Misericórdia. Ali, há fachadas do início do século passado, como a do Edifício Guinle (Rua Direita, 49), de 1916. Com sete andares, ele foi o primeiro arranha-céu da metrópole. Adiante, fica o Edifício Triângulo (Rua José Bonifácio, 24), feito por Oscar Niemeyer e com um painel (mal preservado, uma pena) de Di Cavalcanti. Outro ponto para observar é o Edifício Matarazzo (Viaduto do Chá, 15), sede da prefeitura, de inspiração clássica.

Distância: 3 quilômetros

Tempo de passeio: 7 horas

Museu Anchieta: mostra as transformações da cidade de 1554 até hoje.

Solar da Marquesa de Santos: a casa da amante de dom Pedro I, de 1834, revela o estilo de vida da elite na época.

Solar da Marquesa de Santos
Solar da Marquesa de Santos: casa da amante de dom Pedro I (Foto: Divulgação)

Praça da Sé: tem a igreja e as mostras gratuitas da Caixa Cultural, entre elas um tributo ao artista plástico Ivald Granato (em cartaz até 10/5).

Chapelaria Paulista: para conferir os mais de 100 modelos da loja, inaugurada em 1914. Rua Quintino Bocaiúva, 94, ? 3107-5803. Segunda a sexta, das 9h às 18h; sábado, das 9h às 13h. Chapéu-panamá, de R$ 259,00 a R$ 325,00.

Palacete Chavantes: edifício comercial de 1946, mantém-se conservado. E o elevador de ponteiro ainda funciona! Rua Benjamim Constant, 171. Segunda a sexta, das 7h às 20h; sábado, das 8h às 12h. Grátis.

Largo São Francisco: o principal conjunto barroco de São Paulo.

Igreja de Santo Antônio: conserva o estilo eclético da reforma de 1919. Praça Patriarca, 49, ? 3242-2414.Segunda a sexta, das 6h30 às 18h30;sábado, das 6h30 às 9h30 e das 17h30às 18h30; domingo, das 8h às 10h30e das 17h30 às 18h30. Grátis.

Teatro Municipal: foi reaberto em 2011, depois de uma reforma quedurou três anos.

Basílica de São Bento: domingo, às 10h, tem missa com canto gregoriano.

Praça Antônio Prado: para ir às alturas nos mirantes de seus prédios, Edifício Martinelli e Edifício Altino Arantes (Banespão).

Centro Cultural Banco do Brasil: está bombando com a mostra de Pablo Picassoe outros modernistas espanhóis, que ficará em cartaz até 8 de junho.

Arte urbana

Roteiro a pé - Arte Urbana
(Foto: Nik Neves)

Uma boa caminhada é a melhor forma de apreciar os grafites da Vila Madalena. Ao chegar ao bairro, pelo metrô, a dica é começar pelo mural psicodélico da Rua Marinho Falcão, 42, que fica a poucos passos da estação. Dividem esse espaço Fernando Berg, Fefa Romanova, Gabriel Rao, Flavio Dimy e Mateus Bailon, conceituados no Brasil e no exterior. O tour segue pela Travessa Tim Maia, uma escadaria em que artistas iniciantes disputam cada centímetro das paredes laterais. No fim dela, à direita, pela Rua Natingui, chega-se à Praça das Corujas. Quase em frente, há os painéis do Parque Linear das Corujas (Rua Pascoal Vita, 120). Subindo-se pela Rua Fradique Coutinho até a Aspicuelta, existem várias galerias com entrada gratuita. Algumas oferecem obras a partir de 100 reais. O passeio termina perto de Pinheiros, com os muros do Beco do Batman e do Beco do Niggaz.

Distância: 4,3 quilômetros

Tempo de passeio: 5 horas

Casa da Xiclet: ali vive Adriana Xiclet, uma socióloga que transformou sua residência em um misto de albergue e galeria para novos artistas. Obras entre R$ 100,00 e R$ 39 650,00.

Galeria Ímã: possui um acervo de mais de 3 000 imagens dos principais fotógrafos brasileiros. Obras entre R$ 200,00 e R$ 10 000,00.

AK/Vila: culinária variada em um ambiente descolado, com direito a grafites nas paredes. O prato tagliata de bife ancho com creme de alho assado e tutano sai por R$ 62,00.

Doc Galeria: Escritório e galeria especializados em fotojornalismo e trabalhos documentais. Uma vez por mês, a casa promove caminhadas orientadas por profissionais das lentes. Obras entre R$ 1 000,00 e R$ 4 000,00.

Galeria Nikon: Showroom com exposições de fotógrafos diversos que usam a marca.

Galeria Porão: Oferece obras de arte a preços acessíveis. Obras entre R$ 300,00 e R$ 4 000,00.

Galeria Porão
Galeria Porão (Foto: Divulgação)

Choque Cultural: Exibe trabalhos de artistas jovens, brasileiros e estrangeiros.

Caipira

Rota a pé - Caipira
(Foto: Nik Neves)

Perdizes é um dos bons lugares para degustar quitutes típicos do interior. O bairro, que partiu de uma fazenda, em 1850, possui terreno acidentado. A urbanização por lá só deslanchou no início do século passado. Até hoje, conserva um clima bucólico. A dez minutos a pé da Estação Barra Funda do metrô, o Parque da Água Brancaparece uma fazendinha com patos e galinhas circulando soltos. Há várias opções gastronômicas nos arredores, como o almoço no restaurante Kacique, o jantar na pizzaria Veridiana (uma casa tombada com decoração rústica), além das delícias no Lá na Roça e do famoso bauru do Ponto Chic. Para queimar as calorias, vale a pernada até a Paróquia São Geraldo. E, para finalizar a noite no clima, nada como a pista do Villa Country.

Distância: 2,5 quilômetros

Tempo de passeio: 4 horas

Parque da Água Branca: tem aves criadas soltas, além de cafezinho fresco e de graça na Casado Caboclo, uma construção de pau a pique. Casa do Caboclo: terça a domingo, das 9h às 17h. Sábado à tarde, há moda de viola. Grátis.

Espaço para piquenique - Parque da Água Branca
Parque da Água Branca: espaço para piquenique (Foto: Mário Rodrigues)

Tradicional Bolos Caseiros: Eleita pelos leitores de VEJA SÃO PAULO a melhor doceria da edição especial COMER & BEBER de 2014. Bolo de banana com canela por R$ 18,00.

Restaurante Kacique: numa casa rural, oferece comida brasileira. Rua Turiassu, 290, ? 3569-2119. Sempre das 11h às 15h30. R$ 43,90 o quilo.

Pizzaria Veridiana: abriu as portas em fevereiro de 2014 em um antigo casarão reformado. Pizza de burrata al pesto sai por R$ 74,00.

Lá na Roça: tem queijos, pingas e doces, entre outras delícias típicas, para comer na hora ou levar. Queijos da Serra da Canastra por R$ 48,00. Bufê de comida brasileira no almoço a partir de R$ 22,00.

Paróquia São Geraldo: aberta em 1932, abriga o sino que anunciou a independência e tem uma das melhores festas juninas da cidade. Largo Padre Péricles, s/nº, ? 3667-0660. Terça a sexta, das 7h30 às19h30; sábado e domingo, das 7h30 às 12h e das 15h às 19h30. Grátis.

Ponto Chic: tem como carro-chefe o bauru (com rosbife, tomate, pepino em conserva e uma mistura de quatro tipos de queijo).

Villa Country: balada para varar a noite na pista ao som de hits de sertanejo universitário.

Italiano

Rotas a pé - Italiano
(Foto: Nik Neves)

Bairro boêmio da cidade, o Bixiga oferece bons restaurantes, empórios e padarias, além de um comércio de artes a preço bem em conta. A cultura italiana na região remonta a 1878, quando os imigrantes compraram lotes da Chácara do Bexiga. Entre outras atrações, há por ali o mural Alabarda (Avenida Paulista, 620), de Clóvis Graciano. Seguindo em frente, é possível admirar a obra do escultor calabrês Domenico Calabrone no Conjunto Residencial Praça dos Franceses (Rua dos Franceses,498). Antes de descer a Escadaria do Bixiga, vale a visita ao Shopping das Artes e ao Museu dos Óculos.

Distância: 2,1 quilômetros

Tempo de passeio: 4 horas

Shopping das Artes e Antiguidades: possui quarenta lojas, a maioria de antiguidades. Rua dos Ingleses, 341. Segunda a sábado, das 10h às 18h; domingo, das 7h às 18h.

Museu dos Óculos Gioconda Giannini: o acervo, com mais de 600 modelos, mostra desde lentes chinesas do século XVIII até peças que pertenceram a celebridades, como a cantora Rita Lee.

Barber Shop Espaço 13: bar e barbearia dos netos de italianos Marcelo e Eduardo Martinelli. Rua Treze de Maio, 798, ? 3596-4140. Terça a domingo, das 10h às 22h. Barba e corte de cabelo masculino por R$ 55,00. Sessão de 2h de tatuagem por R$ 400,00. Cerveja a partir de R$ 7,00.

Feira de Antiguidades: Um dos mercados mais acessíveis do gênero na cidade. Praça Dom Orione, s/nº. Domingo, das 8h às 18h.

Templo da Carne Marcos Bassi: durante mais de cinquenta anos, o açougueiro, filho de italianos, dedicou-se às carnes nobres. Ele faleceu em 2013, mas o restaurante continua em atividade. Picanha fatiada para três pessoas por R$ 248,00.

Centro de Memória do Bixiga: o empresário Walter Taverna, de 82 anos, nunca saiu do Bixiga e coleciona objetos e histórias sobre o bairro. Ele mesmo mostra o acervo aos visitantes. Rua Treze de Maio, 569. Para agendar visita, ligar de segunda a sexta, das 10h às 16h, no ? 3284-4355. Grátis.

Conchetta: cantina de Walter Taverna, era frequentada por Adoniran Barbosa (1910-1982). Rodízio de massas por R$ 48,00.

Paróquia Nossa Senhora Achiropita: fundada em 1926, é palco de uma das festas mais tradicionais da cidade, em agosto.

Padaria Italianinha: possui o mesmo forno desde sua fundação, em 1896, e faz os pães de forma artesanal.

Da Padroeira

Rota a pé - Penha
(Foto: Nik Neves)

Reza a lenda que, em meados de 1560, um viajante francês recebeu uma mensagem de Nossa Senhora da Penha para fazer um templo. Ele então ergueu a Igreja Penha de França. Ao redor da construção surgiu o bairro da Zona Leste. O local virou um dos principais pontos de peregrinação religiosa da metrópole. Nos arredores, é possível visitar ainda as Igrejas do Rosário e a Basílica da Penha. A peregrinação da fé começa na Rua José Martinho de Moura Baptista, conhecida como Rua Compartilhada, que servia de passagem aos romeiros. Depois, vale uma parada na Casa dos Trilhos (Rua Irapucará, 500), antiga estação de trem que conserva a fachada, apesar de ter sido desativada em 1910.

Distância: 2,6 quilômetros

Tempo de passeio: 3 horas

Igreja Nossa Senhora da Penha: reformada em 1934, mantém a arquitetura original. Praça Nossa Senhora da Penha,1, ? 2091-8194. Segunda, das 8h às 18h; terça a sábado, das 7h às 18h; domingo, das 8h30 às 12h. Grátis.

Igreja do Rosário: pequena e simples, foi construída em 1802 por escravos. Aos sábados, o largo onde fica a basílica abriga uma feira com artigos bolivianos. Largo do Rosário, 4, ? 2293-2102. Segunda a sábado, das 8h às 17h. Grátis.

Centro Cultural da Penha: resgata a história do bairro, além de oferecer teatros, oficinas e biblioteca.

Basílica da Penha: com 6 000 metros quadrados, foi o maior templo do Brasil até a inauguração da Basílica de Aparecida, em 1982. Ao lado, fica o Seminário da Penha, construído em 1950. O local hoje abriga um estacionamento, mas mantém a fachada da época. Rua Santo Afonso, 199, ? 2295-4462. Segunda a sábado, das 7h30 às 12h e das 13h às 17h30; domingo, das 7h às 12h e das 14h às 20h30. Grátis.

Armazém 77: a cerveja é seu forte, com 250 marcas artesanais nas prateleiras. Quem não quiser fugir do climar eligioso do passeio poderá pedir refrigerantes “retrô” da marca Cruzeiro. Rua Betari, 520, ? 3564-6899. Quarta a sábado, das 14h às23h; domingo, das 14h às 21h. Guaraná Cruzeiro, R$ 6,00.

Memorial Penha de França: sediado em uma casa de 1930. Com agendamento, o historiador Francisco Folco conta a trajetória do bairro. Rua Betari, 560, ? 2092-2319. Agendamento de visitas peloe-mail memorialpenha@terra.com.br. Grátis.

Instawalk

Rota a pé - Instawalk
(Foto: Nik Neves)

Parques e construções históricas fazem do Ipiranga um ponto fotogênico, perfeito para os fãs de Instagram. Os cliques já começam no Metrô Alto do Ipiranga (Rua Dr. Gentil de Moura, s/nº). A estação tem uma cúpula de vidro com 9 metros de altura e iluminação esverdeada. Depois, há o Hospital Dom Antônio de Alvarenga (Avenida Nazaré, 1361), prédio de 1944. A construção atrai visitantes que registram os vitrais da Casa Conrado e os azulejos de Antonio Paim Vieira.

Paróquia Imaculada Conceição: possui órgão de tubos e vitrais. Avenida Nazaré, 993, ? 2914-4066. Diariamente, das 8h às 20h. Grátis.

PUC Ipiranga: belos jardins e corredores em arcos. Avenida Nazaré, 993, ? 2065-4600. Segunda a sexta, das 8h às 21h. Sábado, das 8h às 17h. Grátis.

Instituto Padre Chico: o prédio de 1929 possui um bonito parque interno.

Museu Vicente de Azevedo: projetado por Ramos de Azevedo em 1896, foi um orfanato criado pelo conde José Vicente de Azevedo, o benfeitor do bairro. O acervo possui móveis, roupas e utensílios da época. Para agendar visitas, ligar entre segunda e sexta, das 9h às 16h. Grátis.

Memorial Santa Paulina: exibe 35 objetos da religiosa. Avenida Nazaré, 470, ? 2271-0077. Terça a sexta, das 13h às17h; sábado e domingo, das 10hàs 12h e das 13h às 17h. Grátis. Pacote com sete fitas: R$ 1,00.

Parque da Independência: abriga pista de skate, um jardim inspirado no Palácio de Versalhes e o Museu Paulista (fechado em 2013 para reforma, deve ser reaberto só em 2022).

Parque da Independência - Horário de Verão
Parque da Independência: ponto de encontro de skatistas (Foto: SVMA)

Palácio dos Cedros: foi locação de novelas como Éramos Seis (SBT). Rua Bom Pastor, 800. Agendar visitas em horário comercial no ? 2272-1263. Grátis.

Sesc Ipiranga: há mostras gratuitas, como a do ilustrador Troche, em cartaz até agosto.

EM BOA COMPANHIA

Guias de turismo especializados em passeios a pé que realizam esses e outros roteiros

Ademilson Marques

Preço médio: R$ 40,00 a hora por pessoa. Mínimo de R$ 200,00 por passeio. Contato: ? 98271-3735/marques.guiadeturismo@gmail.com

Andrea Nehr

Só centro e Ipiranga. Preço médio: R$ 50,00 por pessoa em grupos. Mínimo de R$ 150,00 por passeio Contato: ? 96138-3377/ paseosapie@gmail.com

Fernanda Feltran

Preço médio: R$ 50,00 a hora por pessoa Contato: ? 98199-2403/fernandafeltran@yahoo.com.br

Giro in Sampa (Idealizou os passeios do centro e Perdizes)

Preço médio: R$ 30,00 por pessoa. Mínimo de R$ 300,00 por passeio. Contato: ? 99109-2208/damyturismoecultura@globo.com

Habitat Natural Turismo (Só centro)

Preço médio: a partir de R$ 25,00 por pessoa. Contato: ? 3939-0791/paulaportes@hotmail.com

Laercio Cardoso

Preço médio: R$ 60,00 a hora por pessoa. Contato: ? 99837-4063/laerciocardosodecarvalho@yahoo.com.br

Passeio Paulistano

Preço médio: R$ 45,00 a hora por pessoa. Contato: ? 99253-8846/vera@passeiopaulistano.com

SampaPé (Idealizou os passeios do Bixiga, Ipiranga, Penha e Vila Madalena)

Preço médio: R$ 450,00 o passeio de 4 horas com até 10 pessoas. Contato: ? 99516-1656/sampape@sampape.com.br

Turismo na História

Preço médio: R$ 35,00 a hora por pessoa. Mínimo de R$ 250,00 por passeio. Contato: ? 7891-7360/cacau@turismonahistoria.com.br

 

 

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